Pacheco recusa viagem ao RS para conduzir sessão sobre dívida do estado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu não aceitar o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma nova ida ao Rio Grande do Sul e resolveu ficar em Brasília para viabilizar a votação do projeto de lei que renegocia a dívida do estado.

Foto: Senado Federal

Foto: Senado Federal

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu não aceitar o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma nova ida ao Rio Grande do Sul e resolveu ficar em Brasília para viabilizar a votação do projeto de lei que renegocia a dívida do estado.

O texto foi aprovado na noite de terça-feira (14) pelo plenário da Câmara dos Deputados, e Pacheco afirmou à CNN que vai trabalhar para que a matéria seja votada no Senado nesta quarta (15).

Repetindo o gesto da última vez que foi ao Rio Grande do Sul após as enchentes, Lula fez convites aos presidentes de todos os Poderes para que acompanhassem a comitiva. O Planalto chegou a adiar para esta quarta um anúncio previsto inicialmente para terça-feira, em Brasília, de novas ações para o estado.

Lula embarca para o estado na manhã desta quarta e tem anúncios programados para 12h30 (horário de Brasília), em São Leopoldo, cidade fortemente afetada pelas enchentes.

Desta vez, a expectativa é para a divulgação de medidas focadas em pessoas físicas. O governo trabalha com a ideia de criar um voucher para as famílias afetadas, no valor possível de cerca de R$ 5 mil. Detalhes da iniciativa ainda estavam em negociação nos últimos dias.

Dívida do Rio Grande do Sul

O texto-base do projeto de lei que renegocia a dívida do estado foi aprovado com 404 votos favoráveis pelo plenário da Câmara. O pagamento do débito fica suspenso por três anos e, durante esse período, os juros serão reduzidos a 0%.

A dívida total do estado é estimada em cerca de R$ 98 bilhões.

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