Procurador-geral da Venezuela nega prisão de María Corina Machado e chama caso de 'teatro'

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Procurador-geral da Venezuela nega prisão de María Corina Machado e chama caso de 'teatro'
Tarek William Saab, procurador-geral da Venezuela, em foto de 24 de janeiro de 2020

Federico Parra/AFP

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, negou que a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, tenha sido presa nesta quinta-feira (9). Saab chamou o caso de "teatro" e disse que a opositora tenta se vitimizar.

Segundo a oposição, María Corina foi "interceptada violentamente" e detida logo após deixar uma manifestação contra o presidente Nicolás Maduro. O ato aconteceu a um dia da posse presidencial.

Ainda de acordo com a oposição, María Corina ficou sob o poder de agentes do regime por alguns momentos e foi obrigada a gravar vídeos. Os conteúdos dessas gravações não foram revelados, depois disso, a opositora foi solta.

Para o procurador-geral venezuelano, o caso não passou de uma "desastrosa operação psicológica" com o objetivo de desencadear atos de violência no país.

"Devemos esclarecer que María Corina Machado está sujeita a uma investigação de caráter penal por ações cometidas durante as eleições presidenciais de 28 de julho: por crimes de traição da pátria, conspiração com países estrangeiros e associação ao crime", afirmou.

Saab acusou María Corina de se vitimizar em outros episódios, como quando foi alvo de um atentado a poucos dias das eleições presidenciais de 2024. Ele afirmou que "as intenções macabras" da opositora fracassaram.

"Seu narcisismo exacerbado para chamar atenção é um indicativo de que ela sofre de Transtorno de Personalidade Limítrofe (TPL) ou Borderline", diz a nota.

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