Dólar abre em alta; ações da Petrobras despencam no pré-mercado após demissão de Prates
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Na terça-feira, a moeda norte-americana teve uma queda de 0,39%, cotada a R$ 5,1303. Já o principal índice acionário da bolsa de valores encerrou em alta de 0,28%, aos 128.516 pontos. Petrobras despenca neste pregãoJornal Nacional/ ReproduçãoO dólar abriu em alta nesta quarta-feira (15), conforme investidores monitoram a situação dos juros norte-americanos e repercutem a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na terça-feira (14).Além disso, também pesa sobre o mercado o anúncio de que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da Petrobras, pouco tempo depois das polêmicas sobre a distribuição de dividendos da companhia se acalmarem. As ações da petroleira despencam no pré-mercado em Nova York.Na semana passada, o Banco Central do Brasil (BC) decidiu reduzir a Selic em 0,25 ponto percentual (p.p.), contrariando suas próprias estimativas — em março, o colegiado havia previsto um corte de 0,50 p.p. na reunião deste mês. Na agenda, investidores ainda avaliavam o novo relatório Focus do BC e dados de inflação dos Estados Unidos, além de seguirem atentos a eventuais falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).Veja abaixo o resumo dos mercados.DólarÀs 09h, o dólar subia 0,78%, cotado a R$ 5,1703. Veja mais cotações.Na terça-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,39%, cotada a R$ 5,1303.Com o resultado, acumulou:recuo de 0,52% na semana;perdas de 1,20% no mês;ganho de 5,72% no ano.IbovespaO Ibovespa começa a operar às 10h.Na terça-feira, o índice teve uma alta de 0,28%, aos 128.516 pontos.Com o resultado, acumulou:ganhos de 0,72% na semana;avanço de 2,06% no mês; perdas de 4,23% no ano.Entenda o que faz o dólar subir ou descerDINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados?Os juros locais e internacionais seguem na mira dos investidores nesta semana. Por aqui, o destaque ficou com a ata da última reunião do Copom, divulgada na terça-feira. Segundo o documento, apesar do dissenso entre os membros, o colegiado concluiu que o cenário para a inflação nos próximos anos "se tornou mais desafiador, com o aumento das projeções de inflação de médio prazo, mesmo condicionadas em uma taxa de juros mais elevada".'Racha' no Copom: veja argumentos dos diretores do BC que queriam corte maior nos juros, mas foram vencidosA divisão dos votos na última reunião do Copom trouxe um aumento das incertezas no mercado ao longo da última semana, em meio a temores sobre como deve se dar a transição de gestões no Banco Central (BC).Após a divulgação do documento, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que ambas as posições são "técnicas, respeitáveis". "A ata deixou claro que os argumentos de lado a lado eram pertinentes e defensáveis", completou.Ele avaliou ainda que a tensão nos mercados se dissipou com a divulgação do documento. "Tinha mais rumor do que verdade, está tudo tranquilo lá."Já no exterior, o foco mais uma vez ficou com as falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell. Em discurso na última terça-feira, o banqueiro central afirmou que espera que a inflação continue a cair ao longo deste ano, embora sua confiança na concretização desse cenário tenha diminuído após uma elevação maior do que o esperado dos preços no primeiro trimestre.Ainda assim, Powell voltou a dizer que é improvável que o BC norte-americano precise voltar a aumentar os juros, reafirmando que a instituição será "paciente" e permitirá que a atual taxa básica tenha todo o seu impacto.Com isso, investidores continuam monitorando os dados de inflação que saem na maior economia do mundo. Na terça-feira, por exemplo, indicador do Departamento de Trabalho norte-americano mostrou que os preços ao produtor dos EUA subiram mais do que o esperado em abril, em meio a fortes altas nos custos de serviços e mercadorias.O índice teve uma alta de 0,5% no mês passado. Economistas consultados pela Reuters previam um aumento de 0,3% no período. Nos 12 meses até abril, o avanço foi de 2,2%. Agora, a expectativa é pela inflação ao consumidor, que deve sair nesta quarta-feira (15).Na agenda de indicadores local, o novo relatório Focus do BC ficam no radar ao longo da semana, bem como novos dados de atividade e balanços corporativos.*Com informações da agência de notícias Reuters